Mauro Viera ideas principales
Mauro Viera reúne actualmente el temperamento apropiado para los tiempos
que viene en materia de política exterior brasileña, sobre todo dado los
primeros pasos dados en política exterior por la administración de Lula
JESÚS E. MAZZEI ALFONZO
30/03/2023 05:00 am
Al momento de publicar este artículo,
se pospuso la visita de Lula a China, por razones de salud y Viera, participo
de la Cumbre Iberoamericana el pasado fin de semana, donde tuvo dos
intervenciones importantes que dan pistas sobre la visión y acción de la
política exterior brasileña hacia el corto y mediano plazo. En efecto, el
pasado lunes 2 de enero del año 2023 y desde allí, hasta los momentos ha tenido
la cancillería brasileña un movimiento muy activo en la esfera global, sin
embargo, éste es sobrio y con sentido de las prioridades internacionales del
Brasil, como es la actuación de la diplomacia brasileña y de lo que busca como
potencia emergente o global player, un dilema, por cierto, que habrá de dilucidar
en futuro, en su acción internacional en el mediano y largo plazo.
En efecto, tomo posesión, pues, el canciller Mauro Viera, ese día, la cartera
que ya ocupo de la corporación ministerial entre los años de 2015 y 1016,
sustituyendo en el gobierno de Dilma Rousseff a Luiz Alberto Figueiredo.
diplomático de carrera, con más de 35 años de carrera y a la edad de 71, llega
más avezado, maduro intelectual y políticamente, con una amplia experiencia en
el manejo de misiones exteriores, requisito fundamental para ocupar el cargo de
ministro de Estado, que, por muchos años, hasta la llegada de Bolsonaro a la
Presidencia de la República, con los dos ministros que designo (Ernesto Araújo
y Carlos Franca), fue una condición importante y necesaria.
Mauro Viera, pues, fue entre otros cargos desempeñados: jefe de misión en la
Argentina, Naciones Unidas, Washington, además, fue jefe de Gabinete del Celso
Amorín en la última gestión de éste como canciller, asimismo, consejero en
Paris, como observamos un Embajador de amplio prestigio y trayectoria
diplomática. En otros momentos ya trabajo con el Embajador Marcos de Azambuja.
Además, en su brillante currículo está el rol de asesor internacional del
entonces ex-Ministerio de Ciencia y Tecnología en el gobierno de José Sarney en
1985, de Renato Archer. Que diferencia con otras cancillerías latinoamericanas,
para no mencionar la venezolana.
Mauro Viera reúne actualmente el temperamento apropiado para los tiempos que
viene en materia de política exterior brasileña, sobre todo dado los primeros
pasos dados en política exterior, por la administración Lula, audiencia con
autoridades nacionales, internacionales en Brasilía, la gira por la Argentina,
la reunión de la CELAC, el viaje a Uruguay, la visita oficial de Lula a los
Estados Unidos.
De su discurso de toma de posesión recojo algunas ideas importantes que serán
la matriz de desarrollo de la política exterior los próximos años he aquí pues
alguna de las ideas centrales: ”… Essa política externa é concebida
como uma ampla tarefa que vai muito além da ação profissional e estatutária do
Itamaraty, para alcançar o conjunto das políticas públicas brasileiras em
matéria de crescimento econômico, meio ambiente, agricultura, educação,
cultura, ciência, tecnologia e inovação, direitos humanos, desenvolvimento
social e defesa.
Todas elas, associadas a uma política externa vigorosa, são indispensáveis para
garantir e projetar a nossa soberania e a defesa dos nossos interesses. Só
seremos fortes se atuarmos a partir da visão ampla de um país comprometido com
o desenvolvimento sustentável, socialmente mais justo, politicamente mais
maduro e reconciliado com suas melhores tradições de diálogo e de respeito”. Efectivamente,
encuadrada en los principios rectores que han regido históricamente la política
exterior del Brasil y que son sus ejes en la formulación e implementación son
los siguientes:
Pacifismo: Se fundamenta en la no-confrontación, la búsqueda de
soluciones pacíficas negociadas de las controversias, la condena del uso de la
fuerza para la obtención de resultados externos.
El universalismo: entendido este como el todo el acervo de
contactos bilaterales que constituyen el patrimonio histórico del Brasil, su
vocación universalista. También la diversidad de contactos bilaterales y
multilaterales sirve para la realización de los intereses nacionales.
Juridicismo: respeto a los tratados y convenciones, entendidas como
manifestaciones sacrosantas del Derecho Internacional y que son asumidas por la
voluntad nacional.
Realismo, autonomía heterodoxa, pragmatismo: acciones vinculadas a los
intereses nacionales. Se abandona la idea de construcción y el uso del papel de
potencia del país, para ganancias internacionales, se despolitiza y
desideologiza la acción internacional (cosa que en el gobierno de Bolsonaro no
se hizo)
Autodeterminación y no intervención: son alimentados por el
carácter pacificista de la política exterior y sobre todo por el realismo que
ilumina a su ejecutoria internacional, basado en la cooperación y negociación y
en el tratamiento de la diplomacia multilateral.
Tiene una clara visión de lo que es el actual contexto internacional, alejado
de visiones ideológicas extermas cito: ”.. Atravessamos um momento
certamente dos mais conturbados no cenário internacional. Tensões entre grandes
potências e uma guerra dolorosa na Europa ampliaram o risco de escaladas
imprevisíveis, colocando em perigo a estabilidade política e econômica no mundo
e exacerbando os efeitos negativos da pandemia da COVID-19 sobre a economia
global, as cadeias de suprimento, o abastecimento de energia e a segurança
alimentar. E deteriorando as condições de vida de milhões de pessoas que buscam
na imigração mitigar seu sofrimento.
Teremos de saber operar nesse ambiente, com uma crise de governança global sem
precedentes, agravada pela paralisação de mecanismos como a Organização Mundial
do Comércio (OMC) e o próprio Conselho de Segurança da Organização das Nações
Unidas (CSNU). E em um momento complexo também para nossa região, que segue
enfrentando problemas graves de desenvolvimento, de sustentabilidade, de
pobreza e de governabilidade, mas que perdeu muito de sua capacidade de
articular-se e agir em conjunto e solidariamente. Será necessário recuperar e
ampliar essa capacidade…”
Luego de ese claro diagnostico avizora un rol más proactivo del Brasil:::” A
boa notícia, como tem dito o Presidente Lula, é que o Brasil está de volta.
Existe uma clara demanda do mundo pelo Brasil. O destaque dado pela mídia
internacional à posse do Presidente Lula atesta o que acabo de dizer. Em seu
discurso no Congresso Nacional, o Presidente saudou a vitória da democracia
brasileira sobre as ameaças do autoritarismo e da desinformação. E reafirmou
seu compromisso com a reconstrução do país e de suas pontes com o mundo. A
primeira instrução que dele recebi foi a de reabrir canais de diálogo
bloqueados.Há, também, uma demanda do Brasil pelo mundo. Todos os temas
prioritários para assegurar a prosperidade, o bem-estar e a justiça social no
país estão sujeitos ao impacto de processos decisórios internacionais ou
problemas globais.Estivemos alijados do cenário internacional nos últimos anos
por força de uma visão ideológica limitante. Com bom senso e muito trabalho e
dedicação, reconquistaremos nosso lugar….”
Y luego, el papel importante de la diplomacia bien ejercida en un mundo
complejo… ”A diplomacia é instrumento fundamental na busca da ampliação
e diversificação de comércio e investimentos. Somos e seguiremos sendo uma
potência agroambiental, com papel crucial na segurança alimentar mundial. Em
sintonia com a prioridade conferida pelo Presidente Lula ao combate à fome,
atuaremos para fortalecer todos os elos da cadeia mundial de suprimentos
alimentares, desde a livre circulação de insumos e tecnologias de produção até
o acesso a alimentos de qualidade. Seremos incansáveis nos esforços para abrir
mercados e diminuir e neutralizar barreiras ao comércio agrícola.
O Brasil também é ator incontornável em outros temas estratégicos e
emergentes. Nesse sentido, fortaleceremos a diplomacia da inovação e
participaremos ativamente dos debates internacionais sobre governança digital.
Por outro lado, buscaremos fortalecer a capacidade institucional de
instrumentos vitais de que dispomos, como a Agência Brasileira de Cooperação e
o Instituto Guimarães Rosa. A ABC, com sólida experiência em programas e
projetos de cooperação, será o fio condutor do intercâmbio com países em
desenvolvimento e outros parceiros, com atenção especial à América Latina e o
Caribe; à África; e aos países de língua portuguesa. O Brasil voltará a ser um
país solidário e engajado. O Instituto Guimarães Rosa, por sua vez, nasce como
articulador institucional da diplomacia cultural e educacional, bem como da
difusão da língua portuguesa, e será parceiro de primeira hora do relançamento
da política cultural brasileira…”
Por otra parte una de sus ideas tiene que ver con América Latina donde expresa
lo siguiente…” O retorno do Brasil à sua própria região significará o
engajamento e o diálogo com todas as forças políticas, para que possamos
recuperar a capacidade de defender nossos interesses e contribuir para o
desenvolvimento e a estabilidade regionais. Nossa ideologia na região será a
ideologia da integração.
Daremos atenção especial à parceria estratégica com Argentina, Uruguai e Paraguai,
fortalecendo os mecanismos bilaterais e a implementação de projetos de
interesse comum. O MERCOSUL deve ser aprofundado, juntamente com nossos três
parceiros, nas vertentes que tenham impacto direto na vida das pessoas e no
comércio intra e extrarregional, com ênfase no avanço da liberalização e
facilitação do comércio dentro do bloco, da conclusão de acordos externos
equilibrados, na promoção dos investimentos, no turismo, e na facilitação da
circulação de pessoas e bens.
Em diálogo com nossos parceiros, buscaremos recuperar em novas bases a União de
Nações Sul-Americanas (UNASUL), garantindo claro sentido pragmático e eficácia
à organização. O pronto retorno à Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (CELAC) e a sua dinamização serão, também, objetivos imediatos da
política externa brasileira…”
En sus palabras finales una enseñanza de una diplomacia profesional e
institucional que que no hay en otras latitudes del continente expresa lo
siguiente”…
Para viabilizar esse ambicioso programa de política externa, o Itamaraty
precisa revigorar, modernizar e coordenar os instrumentos de que dispõe. O
primeiro deles, e mais valioso, é a relação com seu corpo de servidores, cujo
empenho merece todo o nosso reconhecimento. Nenhuma política externa efetiva é
possível sem um Serviço Exterior valorizado e motivado.
Temos a consciência de que, para responder aos desafios do século XXI, o
Itamaraty precisa modernizar constantemente sua gestão e estimular a formação
de servidores com capacidade técnica e de liderança, que, de um lado, aprendam
e se inspirem com o passado da instituição, e, de outro, construam seu presente
com olhos no futuro.
A condição para isso é proteger as prerrogativas constitucionais do Itamaraty,
valorizando aqueles que são os três mais importantes atributos das carreiras do
Serviço Exterior: a experiência, que deve refletir-se na hierarquia; a memória,
uma das nossas fontes de sabedoria numa área em que a história e os
antecedentes têm tanta importância; e a qualidade do nosso trabalho.
Essa excelência deve ser compreendida não apenas como um dado, mas sobretudo
como objetivo a ser perseguido diligente e permanentemente. Por isso,
investiremos na formação e treinamento contínuo dos servidores. A grade
curricular dos cursos oferecidos pelo ministério, inclusive pelo Instituto Rio
Branco, será examinada à luz dos desafios contemporâneos.
Quero dar uma palavra especial aos jovens diplomatas, que são, ademais do
futuro, também o presente vivo da instituição, e que devem ter seus talentos
aproveitados desde cedo, estimulando o exercício da criatividade e da inovação
a serviço dos princípios e dos objetivos da política externa.
Reconhecemos que os diplomatas ingressados na carreira nos últimos anos viram
reduzidas suas perspectivas de poderem vir a assumir posições de
responsabilidade condizentes com sua formação, talento e dedicação. Será
necessário buscar soluções para um fluxo progressivo e previsível e, ao mesmo
tempo, garantir lotação adequada de postos C e D e, sobretudo, consulares..”
“…Finalmente, a nova estrutura do ministério refletirá as prioridades da
política externa, conferindo o devido relevo a temas como mudança do clima,
tecnologia, integração regional, África, atenção às comunidades brasileiras no
exterior, diversidade e participação social, entre outros….”
Esta es una apretada síntesis de sus
ideas principales. Una muestra de una cancillería de primer nivel no sujeta y
subordinada, sin aspavientos a mentalidades de izquierda marxista-leninista de
nuestro continente y además donde el 23% de diplomáticas son mujeres y el 20 %
son Embajadoras de carrera, cifras interesantes. Esperemos pues, los primeros
100 días de la acción de gobierno, en materia internacional, para una
evaluación de lo que será su gestión en este primer año.
jesusmazzei@gmail.com
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